O desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), manteve a prisão de Ana Lúcia Pereira da Silva, acusada de tráfico de drogas. Ela foi presa em flagrante após denúncia dos Correios, que identificaram pacote contendo cocaína e cujo destinatário era a própria acusada.
O magistrado argumentou que a ordem pública foi prejudicada com a conduta delituosa da acusada. “A investigada é suspeita de praticar crime que lesiona não só a saúde pública, mas também toda a sociedade, que se torna cada dia refém do tráfico de entorpecentes” sustentou o desembargador-relator do processo.
Ana Lúcia Pereira da Silva foi presa após denúncia feita pelos Correios, que informou que a máquina de inspeção teria acusado uma encomenda como suspeita de conter droga em seu interior. Diante disto, uma equipe policial acompanhou o veículo até o destino final da encomenda, quando foi surpreendida ao saber que o destinatário era um menor que alegou não ser o destinatário da encomenda. O menor levou a polícia até a acusada, segundo a qual a droga seria levada ao sistema prisional.
A defesa entrou com pedido de soltura, alegando, em suas razões recursais, que a prisão em flagrante da acusada havia procedido de forma ilegal. Consta nos autos do processo que a droga adquirida por Ana Lúcia Pereira é entorpecente conhecido como cocaína (1,570 kg).
O desembargador Orlando Manso entendeu não haver qualquer ilegalidade na prisão da acusada. A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico desta segunda-feira (13).
Legenda: “A investigada é suspeita de praticar crime que lesiona não só a saúde pública, mas também toda a sociedade” Desembargador Orlando Manso, relator do processo.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas
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